Fotos – MTV entrevistando Gossip nos bastidores do Planeta Terra

A MTV Brasil divulgou, em seu slideshow de fotos do Planeta Terra, imagens de uma entrevista realizada com Gossip nos bastidores do festival, pelo repórter e VJ da emissora, Chuck. Como não assisto muito à emissora, então, conto com a ajuda de vocês para dar um ‘hey’ quando a entrevista for ao ar – que, pelo visto, deverá ser nos drops do MTV1, que são frequentemente exibidos nos intervalos dos programas.

Por falar em entrevistas, coloquei em nosso canal no Youtube um vídeo divulgado pelo Terra de uma entrevista feita com a banda nos bastidores do Planeta Terra, com o repórter Leo Madeira. Assista abaixo, e aproveite para assistir a dois videos do show da banda, em filmagem profissional.

Nathan para o Terra: “Devemos um show de três horas aos brasileiros”

A história entre O Gossip e o Brasil já virou novela, mas agora vai. Depois de cancelar duas apresentações no País, com os devidos protestos dos fãs, o trio de Washington está finalmente pronto para tocar no Claro Indie Stage, um dos dois palcos do Planeta Terra Festival, que será realizado neste sábado (20), no Jockey Clube de São Paulo, a partir das 13h, com transmissão ao vivo pelo Terra.

Em uma entrevista por telefone direto de Buenos Aires, Nathan “Brace Paine” Howdeshell, o integrante menos falante do Gossip, admitiu que a banda tem uma dívida com os fãs brasileiros. “Devemos um show de três horas a eles”, disse, mas deixando claro de que dessa vez não seria possível um set tão longo. Apesar disso, o guitarrista garantiu que o repertório vai contemplar os maiores hits do grupo, como a frenética Standing In The Way Of Control, que estará entre um bom apanhado de novas composições do disco A Joyful Noise, lançado em maio deste ano.

Para iniciar a contagem regressiva, veja a entrevista na íntegra:

Terra: Nathan, onde vocês estão agora?
Nathan Howdeshell: Estamos em Buenos Aires.

Terra: Está gostando da viagem?
Nathan: Ainda não saí muito, porque estou muito cansado (risos).

Terra: A Beth (Ditto, vocalista da banda) disse uma vez que frequentemente não sabe onde você está, porque você some, especialmente em aeroportos. É verdade? Você prefere ficar mais recluso em turnês?
Nathan: Eu vou pelo meu caminho, mas não desapareço. Depois de tanto tempo fazendo isso, você gosta de ter um tempo para você, sabe? Privacidade é uma coisa boa.

Terra: Você estava animado para voltar a se apresentar depois que vocês terminaram de gravar A Joyful Noise?
Nathan: Sim, eu estava. Sempre nos divertimos durante as turnês.

Terra: Beth e Hannah já disseram em entrevistas que as turnês são a melhor parte. Você também considera?
Nathan: Na verdade, não acho. É só um momento, assim como gravar uma música ou um disco. Mas nós mudamos bastante, então achamos que a música também está diferente.

Terra: Quão diferente?
Nathan: Acho que estamos mais grandiosos. Nosso álbum mais recente está mais maduro, mas adoro essa evolução.

Terra: Foi o CD mais desafiador de vocês até agora?
Nathan: Com certeza. Tivemos muitos problemas de agenda, tentamos gravar com o Mark Ronson (produtor de artistas como Any Winehuse e Adele) e não deu certo, tivemos que ir e voltar toda hora de Londres… Foi um pouco problemático.

Terra: Esses problemas atingem a banda de que forma?
Nathan: Os problemas de agenda são só irritantes mesmo e acabam limitando o tempo para você ser criativo.

Terra: No fim deu tudo certo e vocês tiveram o Brian Higgins como produtor. Foi melhor assim?
Nathan: Não tivemos tempos de fazer muita coisa com o Mark, então não sei como poderia ter sido diferente com ele. A respeito do trabalho de Brian, eu nunca fiz um trabalho assim antes, música tão pop. Não sabíamos muito no que estávamos nos metendo.

Terra: Você se surpreendeu?
Nathan: Em alguns aspectos, sim. Foi muito interessante. Mas, no geral, o processo foi bem simples. A única surpresa foi o resultado, por ele ser um cara tão “do pop”.

Terra: Você tem sentido diferença quando toca as novas músicas ao vivo?
Nathan: Sim, elas estão do jeito que elas deveriam ser. Porque quando você grava o disco, eles mixam, mudam… E aí você vai ver que ao vivo é muito melhor.

Terra: O que faz do Gossip a banda que existe hoje?
Nathan: Acho que os três elementos. A voz da Beth, com a minha guitarra e uma base de bateria. Funciona bem assim.

Terra: Em duas ocasiões, vocês confirmaram shows aqui no Brasil e cancelaram. Vocês se sentes em dívida com os fãs brasileiros?
Nathan: Com certeza, devemos um show de três horas a eles!

Terra: Vocês preparam alguma surpresa para o set list?
Nathan: Provavelmente vamos continuar com o set list mais recente, onde tocamos muitas músicas novas e misturamos com outras mais antigas.

Terra: Vocês vão manter os mash-ups que a Beth gosta de fazer?
Nathan: Sim, ela adora pegar algumas músicas e misturar com Heavy Cross. (A vocalista costuma incluir músicas de Lady Gaga, Tina Turner e Nirvana em suas apresentações).

Terra: Qual tem sido a música que mais anima o público ultimamente?
Nathan: Agora Moving In The Righ Direction é ótima de tocar ao vivo, minha favorita.

Terra: Normalmente, como vocês se preparam para um grande show?
Nathan: Não temos nenhum grande ritual antes do show, mas um copo de whisky é bom.

Terra: É do que você precisa no camarim?
Nathan: Com certeza, alguns goles antes de subir no palco.

Terra: Já que não estamos com a Hannah e a Beth na linha… Qual adjetivo seria perfeito para descrevê-las?
Nathan: “Hilárias”.

Notícia publicada pelo site Terra

MSN Brasil entrevista Beth Ditto

As vésperas de seu show no Planeta Terra em São Paulo, a versão brasileira do MSN.com fez uma entrevista com a vocalista do The Gossip, Beth Ditto. Confira todo o papo logo abaixo:

Há muitas canções sobre corações partidos no novo disco. Você acha difícil escrever músicas alegres?
Não acho difícil, só acho mais natural, para mim, escrever uma canção assim – não sei por quê. O que aconteceu foi que meu pai morreu enquanto fazíamos este álbum, e pouco antes de eu e meu parceiro de quase nove anos [Freddie Fagula] nos separarmos. Por isso, havia muita tristeza no ar. Mas também havia muita força – sempre há um lado ensolarado.

Como você lidou com isso?
Foi tão horrível e, de fato, inesperado – meu pai tinha apenas 57 anos. Eu estava em Londres, realmente muito longe da minha família, e tive que tirar duas semanas de folga, ir para casa e ajudar nos preparativos do funeral. Mas estávamos bem no meio de composição do disco e tive que continuar. Tive que deixar o luto em segundo plano, então, sinto que ainda estou lidando com isso.

A banda deve ter te confortado bastante. Qual é o segredo para ficarem juntos por tanto tempo?
Treze anos! Conheço Nathan [Howdeshell, guitarrista] desde que éramos crianças no Arkansas. O segredo é não deixar que besteiras atrapalhem. Quando você conhece alguém desde a época mais nerd de sua vida, não há nada mais pé no chão do que isso. Não tem ego.

Você tinha qualquer reserva em trabalhar com Brian Higgins?
Não, nenhum pouco. Richard Mortimer [promoter de festas] nos apresentou em Londres e disse: “Vocês deveriam fazer algo juntos”. Então fomos ao estúdio dele e compusemos algumas músicas. Foi por impulso e não esperávamos nada demais, mas foi tão incrível e simples. Então, quando começamos a procurar alguém para produzir o novo disco do Gossip, caiu como uma luva.

Você tem a sensação de que há muita pornografia no pop atualmente?
Há muita pornografia no pop, é verdade, mas realmente não penso sobre isso. Se algo não me interessa de verdade, eu simplesmente não presto atenção. Mas tem muita coisa legal acontecendo. Lady Gaga é tão boa – porque [o que ela faz] é incrivelmente não sexual. Diga o que quiser sobre ela, mas minha sobrinha de 5 anos a adora, o que acho legal. Não importa o que pensemos, a música de Gaga dialoga com ela.

Você vem de um background punk feminista, mas cantoras pop comerciais muitas vezes contrariam esses ideais. Você às vezes luta com sua consciência?
Acho que é exatamente isso o que propunha o Riot Grrrl [movimento feminista de punk rock que começou nos Estados Unidos nos anos 1990]. Nada disso seria possível sem o Riot Grrrl. The XX não existiria, Florence And The Machine não existiria, até mesmo Adele não existiria sem esse movimento. Ele pavimentou o caminho para que mulheres genuínas ganhassem força e tivessem um lugar na cultura pop. Não teríamos feito nenhum progresso se ainda fôssemos uma banda punk tocando para exatamente o mesmo público. Isso não é mudança, isso é ensinar a missa ao vigário.

Então o Gossip finalmente encontrou a sua identidade, como uma banda pop?
Acho que jamais encontraremos nossa identidade: é parte de nossa identidade sermos o que parece bom no momento. Penso que isso faz parte do segredo de nossa longevidade, estamos dispostos a ir com o fluxo. Somos ótimos em lidar com adversidades porque somos abertos a tudo e não sabemos como será um álbum antes de ele estar pronto. É por isso que gosto de fazer shows, porque tudo pode acontecer a qualquer momento.

É nesses momentos que você se sente mais espontânea? Quando está no palco?
Sim, ou em qualquer momento. Consigo ser espontânea. No palco, não quero saber o repertório, não quero saber qual é a próxima música. Só quero estar lá no momento. Mesmo no estúdio, eu entro e penso: ‘Hm, o que faremos hoje?’. Não saber é minha coisa favorita. Isso leva algumas pessoas à loucura, e eu entendo isso – parece muita desorganização –, mas mantém as coisas interessantes para mim.

Beth é entrevistada no ‘Le Petit Journal’

A entrevista completa de Beth Ditto para o programa francês ‘Le Petit Journal’, transmitido na última Sexta (21), já pode ser vista na internet, e olha que já está dando polêmica, pois Beth fez um comentário que não agradou muito aos fãs de Lady Gaga.

“Madonna é perfeita, uma musa, um ícone”, disse ela. Já ao falar sobre Lady Gaga, “Ela é tipo uma Madonna …. pros meus sobrinhos, de 6 ou 7 anos.” Claro que isso já está rendendo discussão, talvez por uma interpretação falha – então, pegue sua pipoca e assista tudo de camarote.

Para assistir a entrevista, clique aqui.

Beth é entrevistada pelo jornal Metro

Hoje pela manhã, Beth Ditto visitou os escritórios do jornal francês Metro, onde lá foi entrevistada. Entre os diversos assuntos do bate-papo, destacam-se a influência do cantor David Bowie na vida de Beth e na banda, as inspirações por trás de A Joyful Noise e coisas mais pessoais, como casamento e filhos.

A entrevista encontra-se em Francês no site do jornal, e por mais que eu tenha tentado traduzí-la, não consegui, então, que fique o link para que pessoas fluentes na língua francesa possam ler o artigo. Fotos tiradas durante a entrevista estão disponíveis em nosso Facebook, clique aqui para vê-las.